Por Paloma Viricio
O jornalismo coetâneo não detém o papel apenas de informar, este
atua como formador de opinião e em questões sociais. O jornalista não produz
jornalismo sozinho, hoje mais do que nunca, cidadão e o profissional da
comunicação caminham em direções iguais objetivando melhorar a sociedade que
vivemos.
Reportagens que denunciam abusos de poder e irregularidades na
sociedade servem para trazer à tona aquilo que estudiosos como John Stuart Mill
e Jeremy Bentham, nomeiam como utilitarismo.
Em uma sociedade muitas vezes injusta e abandonada pelo poder público,
o jornalismo denunciativo, atuaria engajado no utilitarismo, visando ações que
tragam benefícios a coletividade.
É muito comum, por exemplo, moradores de determinada região
entrarem em contato com meios de comunicação massivos (Rádio e TV), para denunciar
falta de iluminação pública e saneamento entre outros problemas.
Os indivíduos usam os meios de comunicação como espécie de
mediador para solucionar ‘problemas públicos’ que deveriam ser tratados
diretamente entre cidadão e governo.
Assim, o indivíduo consegue fazer valer a democracia e seus
direitos, muitas vezes esquecidos por aqueles que o mesmo escolheu para representar
determinada população.
Lei sobre o Tema
A obra Ética no Jornalismo de Paloma Viricio foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não Comercial - Obras Derivadas Proibidas 3.0 Brasil.
Com base na obra disponível em palomaviricio.blogspot.com.
Obs.: Todos os textos produzidos neste blog são da minha autoria e estão registrados. Se utilizá-los, por favor lembre-se dos créditos.
5 comments