Antônio é o personagem de um romance que está sendo escrito e vivido. Frequentador assíduo de bares, ele despeja comentários sobre a vida — suas alegrias e tristezas — em desenhos e frases escritas em guardanapos, com grandes doses de irreverência e pitadas de poesia. Antônio é perito nas artes do amor, está sempre atento aos detalhes dos encontros e desencontros do coração. Quando está apaixonado, se sente nas nuvens e nada parece ter maior importância, e, quando as coisas não saem como esperado, é capaz de enxergar nas decepções um aprendizado para seguir adiante. Do balcão do bar, onde Antônio se apoia para escrever e desenhar, ele vê tudo acontecer, observa os passantes, aceita conversas despretensiosas por aí e atrai olhares de curiosos. Caso falte alguém especial a seu lado (situação bastante comum), Antônio sempre se acomoda na companhia dos muitos chopes pela madrugada. A mente por trás de Antônio é Pedro Gabriel. Em outubro de 2012, ele inaugurou a página Eu me chamo Antônio no Facebook para compartilhar o que rabiscava com caneta hidrográfica em guardanapos nas noites em que batia ponto no Café Lamas, um dos mais tradicionais bares do Rio de Janeiro. Em seu primeiro livro, Pedro apresenta histórias vividas por seu alter ego, desde a cuidadosa aproximação da pessoa desejada, o encantamento e a paixão, até o sofrimento provocado pela ausência e a dor da perda. Os guardanapos que inspiram milhares de pessoas na internet.
Ficha Técnica
ISBN-13: 9788580574357
Ano: 2013
Páginas: 192
Idioma: português
Editora: Intrínseca
Notas
Capa: 10/10
Conteúdo: 08/10
Diagramação: 10/10
Nota geral: 80/100
Poesias em guardanapo
Por Paloma Viricio
Visão Geral
"A
vida sempre se encarrega de levar o que a agente não merece carregar". Existem
personagens que marcam um escritor de forma tão forte que criam vida própria. Foi
o que aconteceu com Antônio. Ele não é o escritor e sim personagem de romance
criado por Pedro Gabriel. O rapaz (personagem), poético, frequentador assíduo
de bar, cativou demasiadamente o público através de uma página no Facebook. Pedro
Gabriel começou a postar os pensamentos de Antônio e os rabiscos em guardanapos
manchados pelos líquidos causadores de ressacas caíram no gosto popular de
muitos.
Amo
poesias e isso não é novidade para ninguém. Então, desde que soube do
lançamento desse livro fiquei muito curiosa para conhecer o trabalho do autor,
ainda mais quando soube que o bolo havia sido dividido com um personagem. O
mais engraçado é que uma segunda edição
similar à primeira já foi lançada e o tal romance nem começou.
Eu
me chamo Antônio é uma obra muito criativa com frases impactantes. As poesias
são lindas e acima de tudo sinceras. Por isso, conquistaram milhões de pessoais
através das redes sociais. Antônio é tão humano que cedo ou tarde acabamos nos identificando com ele. A obra é repleta de ilustrações que complementam de
forma ímpar os pensamentos apresentados. A única coisa que não gostei foi que
algumas palavras são indecifráveis porque são “desenhadas”. Okey! É a impressão
digital da arte dele. Ah, Paloma... Mas ele “traduz” as partes enigmáticas no final
do livro. Sim! Só que quando chego lá já perdi a emoção e a meada da poesia.
Não é a mesma coisa, entende? Enfim...
gostei do livro. Se puder ler o segundo vou aproveitar e fiquei curiosa sobre o
romance. Um livro bom e chamativo. Indico.
Sobre o autor
Pedro
Gabriel nasceu em N’Djamena, capital do Chade, em 1984. Filho de pai suíço e
mãe brasileira, chegou ao nosso país quando tinha 12 anos. A adaptação à língua
portuguesa foi bastante difícil e exigiu muita observação tanto dos sons quanto
da grafia das palavras, um dos motivos para que Pedro desenvolvesse um talento
raro para escrever. É formado em publicidade e propaganda pela ESPM-RJ.Fonte:
Intrinseca.
O trabalho Poesias em guardanapo de Paloma Viricio foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - SemDerivados 3.0 Brasil.
Obs.: Todos os textos produzidos neste blog são da minha autoria e estão registrados. Se utilizá-los, por favor lembre-se dos créditos.
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