Por Paloma Viricio
Você era como uma borboleta
Leve, suave, perfeita e frágil.
Mas havia uma grande diferença
Entre os seres de asas e você.
Porque você era minha sempre.
As cores do seu saree simbolizavam
O brilho da minha felicidade.
Seus olhos... esses eram a razão da minha existência.
E onde passaria meus dias,
Minhas manhãs...
Senão ao teu lado?
Na nossa Índia havia muitos templos
Banhados de ouro,
incensos, fé.
Mas o meu maior templo era o seu corpo.
Teri Galliyan, suas memórias, escritas esparramadas
Como as flores que um dia ofereci a Krishna
Pelo simbolismo do amor que viveu com Radha.
Muito parecido, com o qual sentia por você.
E essas memórias, consolavam meu coração
E ao mesmo tempo me torturavam.
Desligado do mundo,
Mesmo no trânsito barulhento de Delhi,
O Tuk Tuk balançava mais do que
As batidas do meu coração.
Estava partindo para longe, outro país,
Mas suas memórias ficavam aqui
Como os dias frios que passei ao seu lado.
E minha dor era você, era amor, era pleno...
Real.
Copia proibida sem autorização. Faz parte do meu livro sobre a Índia que mostro logo, logo para vocês.
Beijos, Beijos!
Beijos, Beijos!
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