A RIGOR

By Paloma Viricio - maio 09, 2020


Por Rejane Luci Silva da Costa

Piamente, para subsistir neste mundo precisa-se de galhardia
É tanto biltre, tanto patarata, tanto ladino...
São atitudes e pensamentos tão nefastos e sem valia
Que crer no ser humano, em tempos árduos, parece desatino.

Uns se consideram astuto e finório
Agem como um parlapatão...
E, a fim de intrujar, usam subterfúgio
Sendo um verdadeiro aldrabão.

De forma ardilosa, lançam mão de sortilégio
Sendo um baita sotrancão
Nem se preocupam com presságio
O que é uma abominação.

Outros são janotas, mas sem galanteio
Usam da rudeza e da arrebatação
Com desígnio e objetivo sombrio
Subjugam os incautos, sem ponderação.

Querem nos urdir, com todo malefício
Pela aldabrice, pela truculência ou pela enganação
Querem nos confeiçoar, com todo artifício
Pelos putrefatos, pelo alarde ou pelo patacão.

Portanto, para nosso regozijo, sem sacrifício
É amizade em abundância, é inextinguível gratidão
É fé pujante, o que é bem propício
E amor à exaustão




Autora - Rejane Luci Silva da Costa Knoth
Baiana de Inhambupe
Professora e escritora com um livro publicado:
Graduada em Letras Vernáculas com Inglês - UNEB
Especialista em Educação Infantil - UNEB
Pós-Graduada em Metodologias do Ensino da Língua Portuguesa - UGF
Mestre em Letras – UNEB
WhatsApp- 7599605210


 

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