O menino da cidade já não sabia mais
como era ter os pés tocando a terra. As paredes, os prédios, as avenidas, tudo
fazia com que ele se esquecesse como era olhar para longe e conseguir ver o céu
tocando a terra lá no horizonte. O menino tinha uma saudade no coração que ele
não entendia, nem sabia direito de onde vinha. Toda vez em que ele olhava pela
janela do ônibus e via as pessoas esperando pela próxima condução para poderem
ir para casa, cansadas, estressadas, ele pensava que aquela era uma vida
difícil e todos sabiam disso, mas era a vida que eles conheciam e que lhes era
alcançável.
Por entre tanta poesia urbana, tanta pressa e monotonia, por entre nossas lembranças mais profanas e nossa eterna agonia. Eu pude ver a luz escorrer pelos meus dedos, como o tempo se arrastar no meio do caos. Em um dia tão infernal, um silêncio crucial perpassava por entre os gritos da cidade em orgasmo. Eu pude ver, eu pude sentir, eu ainda tinha o hoje por entre os ontens de mim.
E hoje eu
estava ali. Eu vi o amor com meus próprios olhos. Nenhum poeta me contou.
Como um dia horrível, pode se tornar tão adorável? Como seria possível alguém que sequer acredita no amor, ver-se contrariado em apenas dois segundos? E em apenas dois segundos, decidir que seria capaz de fazer tudo para encontrar quem causara esse sentimento.Leonardo Vieira é um professor de Biologia, e vive uma vida extremamente tediosa, até que um dia azarento lhe mostra uma mulher no fim, e sem saber como vê-la de novo, Leonardo resolve atender ao pedido da moça e repetir todo o dia e todos os azares por qual passou.De novo é uma comédia romântica com uma escrita irreverente, engraçada e descontraída. A história se passa na cidade de Feira de Santana, em meio a confusões impensáveis e que instigam a imaginação do leitor. Léo conta como tudo aconteceu do seu ponto de vista. E junto com seus amigos, nada poderá impedi-lo de repetir os feitos loucos que o levou a experimentar o gosto viciante do amor.
Me sinto honrado por poder ver poesia. O mundo está cheio dela. Nas praças, nas praias, nos ônibus e até mesmo nos muros. Não há como a poesia se esvair, enquanto existir mundo, e enquanto profundo for o nosso ser. Hão de resistir e hão de renascer os poetas. As verdades estão por aí, e muitas são
indigestas. Algumas não conseguimos perceber. Poetas são aqueles que conseguem dizê-las de várias formas, seja num quadro ou num papel, a verdade, mesmo que indigesta, passa a ser vista como poesia, passa a ser sentida como é: algo inevitável.
Os livros de John Green sempre nos trazem questões, dentre essas sempre está a questão do infinito e da vida após a morte. Bem, não foi diferente em “Quem é você, Alasca?”. Eu tive uma ótima estória comigo durante essa leitura, ótimos personagens, acontecimentos divertidos, últimas palavras e aquele velho e chato acontecimento emocionante que dá uma reviravolta na estória e transforma os personagens. Bem, lógico que Green não inovou nesse acontecimento.
O lado bom de um livro
O
Best-seller, de Matthew Quick, aclamado pelos críticos e por milhões de
leitores já não é uma novidade há muito tempo. Todos os apaixonados por
literatura no mundo inteiro já conhece o pesado título O Lado Bom da Vida.
Porém, outros tantos ainda não conhecem essa estória. E é justamente para
realçar os pontos bons e ruins, que lhes trouxe essa resenha crítica.
Com
todo o engenho profissional, e toda a hegemonia da editora Intrínseca, não é
cabível simples avaliações de design ou diagramação. Por tanto, sobra a análise
da intelectualidade da obra, e da criatividade deste escritor. Visto que sem
nenhuma dúvida, é um livro no mínimo instigante, pois tanto o título quanto a ideia
da estória já convidam o leitor para um drama fascinante.
SIMPLES E EMOCIONANTE...
Ler uma estória que não parece que vai surpreender. Normalmente eu amo esse tipo de leitura, pois em sua maioria acabam me surpreendendo. O que esperar de um romance como esse? O livro “O Trio” de Alane S. A. Brito, parece chato, sem vida, e muito pouco chamativo. Não que eu negue a parte do pouco chamativo, mas a gente só descobre se um livro tem vida, após a sua última frase.

A perspicácia de um aprendiz. "Profundo"
Ler um livro de “auto-ajuda” não faz parte do meu roteiro de leituras, até porque eu não gosto desse termo para definir os livros filosóficos. Pois se fosse auto-ajuda, o leitor não precisaria procurar ajuda num livro, talvez o termo “outro-ajuda” ficaria mais adequado. Enfim, deixando os termos para trás, gostaria de acrescentar que adoro experiências novas, principalmente na leitura. E ainda bem que essa experiência só me trouxe prazeres.

Um coração em mil pedaços iguais
Hoje em dia é difícil ver livros poéticos de qualidade, talvez uma poesia ou outra seja de bom nível, mas encontrar uma obra que te faz pensar sobre tudo, e te impressione a cada verso, isso é bem raro. Eu esperava algo parecido do livro “Coração de vidro”, porém me decepcionei.
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Romances policiais são sempre uma boa leitura, e arrisco-me em dizer que deve ser o gênero que os brasileiros mais escrevem, temos ótimos representantes aqui. Porém, quando li o livro “Rico e Joana em o pirulito assassino”, notei muita coisa que acrescentou nesse gênero algo novo, a autora Maria Izabel Gomes Silva conseguiu colocar a alma brasileira nessa divertida aventura.
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Deveria ser um livro agradável...
por Jadson L Ribeiro
Nos últimos dias eu tive o livro “Se arrependimento matasse”, de Alma Cervantes, como um companheiro noturno, um companheiro ao qual tive o prazer de conhecer durante uma estória arrepiante de suspense e terror. E apesar da capa do livro não ser lá essas coisas, eu esperava que a estória me surpreendesse. Bem, a trama escrita por Alma, me surpreendeu sim, porém no final, o que é de se esperar de um livro de suspense. Todavia, é preciso que o autor saiba levar essa trama causando a cada página uma vontade de prosseguir lendo e descobrindo. Alma Cervantes não conseguiu fazer isso.