Dizem que o universo nos conecta com aqueles que são compatíveis conosco. Mas além da conexão energética, acredito que há algo maior que une pessoas com o propósito de um aprendizado. A primeira vez que Akito (Ren Nagase) avistou Haruna (Natsuki Deguchi) atirando algumas cores em um simples papel, ele não poderia imaginar que teria uma perspectiva totalmente diferente da vida, das pessoas e do mundo.
‘O PÁLIDO OLHO AZUL’: SUSPENSE INSPIRADO EM EDGAR ALLAN POE
‘O Pálido Olho Azul’: Suspense inspirado em Edgar Allan Poe
Por Paloma Viricio
Quando soube do lançamento deste filme, simplesmente enlouqueci! Por dois motivos inicias: primeiro, e mais obvio, que amo Edgar Allan Poe. Ele foi uma das minhas grandes inspirações quando estava escrevendo meu livro Poesias que Sangram. Segundo, e nem tão, mas ainda assim obvio é porque amo suspense e tramas investigativas. Que chamarisco melhor para me puxar para a frente da telinha?
'FALLING FOR CHRISTMAS': LINDSAY LOHAN IN NEW NETFLIX CHRISTMAS COMEDY
'Falling for Christmas': Lindsay Lohan in new Netflix Christmas comedy
By Paloma Viricio
Christmas romantic comedies tried to invade Netflix,
for those who enjoy films of the genre, streaming is releasing a new film a
week since the beginning of November. Falling for Christmas marks the return of
Lindsay Lohan to the big screen for more than a decade, which is giving
something to talk about, as if that weren't enough, expectations for the release
were high because it was also a Christmas movie. Does the film make up for the
hours spent in front of the small screen?
'A ESCOLA DO BEM E DO MAL': CONSEGUE SUPERAR HARRY POTTER?
'A escola do Bem e do Mal': Consegue superar Harry Potter?
Por Paloma Viricio
A escola
do Bem e do Mal fez sua estreia na Netflix e já está dando o que falar. Além de
ser a mais nova produção infantojuvenil de fantasia, as comparações com a
famosa saga do bruxinho mais famoso do mundo são gritantes. O filme possui suas
peculiaridades e transborda efeitos de computação gráfica, mas realmente em vários
momentos nos faz lembrar de Harry Potter em demasia.
No entanto,
apesar de todas as farofas que nossa “querida” J.K.Rowling se mete por aí, através
das mídias digitais, colecionando haters, não podemos negar que A escola do Bem
e do Mal ainda precisa comer muito arroz e feijão para chegar perto da criação
da autora britânica.
Quantos livros são a Escola do bem e do mal?
O conto de fadas moderno já está sendo titulado por alguns como o Harry
Potter da Netflix, o que acho exagero. E sim, virei potter head depois
de velha, então tenho prioridade de causa para dizer (brincadeirinha, só minha
humilde opinião mesmo). Essa história sobre meu amor pela saga bruxesca começar
muitos anos depois da sua finalização é papo para outro post.
A escola do Bem e do Mal é composta por seis livros. Por isso, o filme é
inspirado na série best-seller mundial escrita por Soman Chainani. A direção
ficou nas mãos de Paul Feig que já foi responsável por outras películas de
sucesso como Caça-Fantasmas (2016) e Uma Segunda Chance para amar (2019)
comédia romântica natalina tida como uma das queridinhas do catálogo Netflix.
A escola do bem e do mal X Sophie e Agatha
A escola do bem e do mal possui muitas personagens,
assunto para manga. Mas acredito que o foco principal é fazer com que a amizade
entre Sophie (Sophia Anne Caruso) e Agatha (Sofia Wylie) seja exaltada. Mas
isso as vezes fica somente por alto durante o decorrer das cenas.
O que mais me agradou nas duas foi o fato da lealdade.
Mesmo que o mundo falasse mil vírgulas de Sophie para Agatha, ela não abriu mão
da amiga por nenhum momento e nunca deixou de confiar na verdadeira essência
que conhecia da sua bff. Questões sobre a importância do amor verdadeiro
e empatia também ficam em pauta.
O fator bom versus mal é muito frisado durante
o filme (mas também olha o título, é sobre). Nos traz reflexões sobre
identificarmos nossa luz e sombra. Também há diversos questionamentos do que
realmente pode significar esses dois extremos. Além disso, parece que a força
feminina é matriz motivadora para um final fora do normal dos contos de fadas
tradicionais, ponto para eles!
“O mal só luta por ele mesmo e isso é completamente
o oposto do que é o amor.”
Preciso dizer que Lady Lesso foi uma das minhas
personagens favoritas só por causa do figurino? Que mulher elegante, postural e
com cara de rainha má... adoro os vilões, mas até que ela é uma ruinzinha
mediana. O tempo todo parecia uma versão feminina de O chapeleiro maluco, mais
alguém aí também se lembrou dele ou foi só eu?
Trilha sonora de A Escola do bem e do mal
A
Trilha sonora de The School For Good
And Evil é muito bacana. Os momentos mais épicos do filme são embalados
por boas músicas.
É claro... vai deixar os olhos dos fãs da Billie
Eilish brilhando porque a cantora marca sua presença no filme com muito glamour
e talento. A trilha sonora foi produzida pela Netflix Music, sendo composta pelo
estadounidense Theodore Shapiro.
A Escola do Bem e do Mal (The School For Good And Evil ) é bom?
Minhas considerações finais são as mais breves
possíveis. O filme é bom, mas não é um dos melhores que já vi na vida. Tem suas
peculiaridades, cenas e sequelas, por vezes, bem estranhas.
Apesar de ser fantasia, achei o começo bem clichê
e o roteiro não foi lá essas coisas. Destaquei poucas quotes para vocês. Além
disso, pode ser uma produção que vai do 08 ao 80, já que, tem momentos bem
infantojuvenis, enquanto outros são sombrios e banhados de sangue.
“Certas
coisas nunca mudam, a não ser que você use o seu pode para mudá-las.”
‘De Férias da Família’ : Nova Comédia da Netflix com Kevin Hart é lamentável
Por Paloma Viricio
De
Férias da Família (Me time) é a mais nova comédia da Netflix que traz dois nomes
de peso, Kevin Hart e Mark Wahlberg, por isso, logo despertou atenção dos
espectadores. Mas De Férias da Família, infelizmente é uma decepção,
sinceramente pensei sério se escreveria sobre o filme ou não.
De
Férias da Família foi escrito e dirigido por John Hamburg e pelo amor de
Deus...tinha tudo para ser um filme sensacional, mas errou em tantos quesitos
que fica até cansativo dizer.
De Férias da Família é bom?
Então... quando o roteiro não ajuda, nem santo pode fazer milagre. É esse o principal erro
do filme. O roteiro é muito ruim, morno, sem graça. As piadas são sem sal,
nem açúcar e segue fórmulas já usadas em outros filmes...traduzindo, mais do mesmo.
Além
disso, há vezes que as sequências dos frames não possuem nem pé, nem cabeça. É como
se você ficasse meio perdido sobre o que está acontecendo e porque está
acontecendo. Complica, eu sei... mas é exatamente assim.
Personagens sem carisma
As
personagens De Férias da Família, não possuem nenhum carisma. Não consegui simpatizar
por nenhuma. Nem mesmo quando rola um drama básico, as coisas funcionam. Algumas
cenas em que Kevin Hart está protagonizando são engraçadas, mas não chega a ser
aquela coisa de doer a barriga.
Se
posso fazer um comparativo, outro filme estrelado pelo ator chamado O Homem de Toronto é muito melhor. Cômica a vida! Quando você nem está esperando muito do
filme é quando ele te surpreende positivamente. E foi isso que O Homem de Toronto promoveu aqui na minha cabecinha de consumidor de entretenimento
insaciável.
Mark
Wahlberg me passou mais a imagem de um ‘pela saco’, chato e imaturo do que alguém
engraçado. Não ri com uma fala sequer que ele pronunciou. Ai, gente...
realmente o filme é patético. Peço desculpas pela sinceridade tão nua e crua, mas
não tem como dizer que é bom.
Reflexão sobre dramas pessoais?
Parece
que De Férias da Família procura trazer algumas reflexões sobre dramas pessoais,
mas é tudo tão fraquinho que nem isso funcionou. Sony Fisher (Kevin Hart) é um
cara fracassado na visão das pessoas que o conhecem. Ele passa os dias cuidado dos filhos e da casa, não tendo nenhum
meio de prover sua independência financeira.
Quem
coloca dinheiro em casa é Maya Fisher (Regina Hall) mulher de Sony que se
mostra uma profissional de sucesso, mas é totalmente perdida sobre questões da família como a educação e cuidado dos filhos ou algo sobre o próprio marido... que parece
mais uma empregada/babá do que o homem com quem ela se casou.
Nesse drama todo, Sony, se sente inseguro, tem uma vida patética, possui um carro velho e não tem perspectiva pessoal nenhuma para si mesmo. Vive pelos outros, ninguém se importa com ele. Gente, isso é tão triste. Quando o casal segue sem companheirismo.
É ruim
quando somente um dos parceiros fica responsável por cuidar de questões do lar e
filhos. Isso deveria ser dividido, combinado entre ambas as partes para que não
houvesse um desequilíbrio e desvalorização de alguém. É patético, como o filme
mostra que só consegue ser importante quem é responsável pela parte financeira.
Todas as partes importam!
Em meio
a isso tudo, o amigo encrenqueiro de Sony, Huck (Mark Wahlberg) é um total sem
noção que só quer curtir a vida sem pensar nas consequências das próprias
ações. Então, ele é meio perdido. E o mais bizarro é que o Sony que também
não tem nenhuma estrutura para si mesmo, fica querendo ajudar Huck. Sei
lá...esse filme é muito louco e me arrependi de ter visto. Nada faz sentido
ali!